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Ela estava congelada, parada, imóvel, estátua.O vento rompia nela, os flashes da câmera a cegavam.Queria que capturassem suas lágrimas, o sangue no peito,
que ela chorava.
Por invadirem seu corpo, seu território selvagem.O corpo absorto no fogo, no calor do corpo, no fogo indomável.
Dissimulava o choro,
exibia a pele exposta
e sangrava.
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