quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Métete dentro de mi
Que quiero sentir
Si es verdad tú a tu verbo
Saca la correa y átamela bien a la muñeca
A ver si es verdad que me revuelves las pecas (que no tego)


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
pablinho

terça-feira, 21 de setembro de 2010

perfecta


Cómo decir que me parte en mil
Las esquinitas de mis huesos?
Que han caído los esquemas de mi vida
Ahora que todo era perfecto?
Y algo más que eso
Me sorbiste el seso
Y me deciende el peso
De este cuerpecito mío
Que se ha convertío en río
De este cuerpecito mío
Que se ha convertío en río

Me cuesta abrir los ojos
Y lo hago poco a poco
No sea que aún te encuentre cerca
Me guardo tu recuerdo
Como el mejor secreto
Que dulce fué tenerte dentro

Hay un trozo de luz
En esta oscuridad
Para prestarme calma
El tiempo todo calma
La tempestad y la calma
El tiempo todo calma
La tempestad y la calma

Siempre me quedará
La voz suave del mar
Volver a respirar
La lluvia que caerá
Sobre este cuerpo y mojará
La flor que crece en mi
Y volver a reír
Y cada día un instante volver a pensar en ti

En la voz suave del mar
En volver a respirar
La lluvia que caerá
Sobre este cuerpo y mojará
La flor que crece en mi
Y volver a reír
Y cada día un instante volver a pensar en ti...

siempre me quedará - bebe

domingo, 19 de setembro de 2010


Ela estava congelada, parada, imóvel, estátua.

O vento rompia nela, os flashes da câmera a cegavam.
Queria que capturassem suas lágrimas, o sangue no peito,
que ela chorava.

Por invadirem seu corpo, seu território selvagem.

O corpo absorto no fogo, no calor do corpo, no fogo indomável.
Dissimulava o choro,

exibia a pele exposta

e sangrava.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010



"quanto ao homem zangado, ele é um estranho pra mim e não sinto que seja errado ter ódio dele. agora estou aprendendo que, se digo palavras ásperas para o homem zangado, estou ao mesmo tempo magoando os outros, aqueles que não quero magoar: o homem brincalhão que me caçoa(va), o homem sério que fala(va) sobre dinheiro e o homem paciente que me dá(va) conselhos. no entanto, eu olho para o homem paciente, por exemplo, a quem quero acima de tudo proteger de palavras ásperas como as minhas e, embora eu me diga que é o mesmo homem que os outros, só consigo acreditar que falei aquelas palavras não para ele, mas sim para um outro, meu inimigo, que merecia toda minha raiva."

tentando aprender - lydia davis

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


"não me machuques assim...
não tire mágoas, não tire mágoas de mim
"


amor marginal




-Por que você não consegue parar de falar disso, Lorena?

-Não sei! Eu quero parar, eu quero esquecer! Me ajuda a esquecer... Conserta a minha cabeça!

-Você tá triste...

-Não tô...

-Tá sim!

-Eu sou triste na maior parte do tempo. Mas não se preocupe, eu nunca tô realmente triste.


domingo, 5 de setembro de 2010




não acredite em nada que disserem sobre você.




-Credo, isso é ruim demais!

-Vem aqui lavar a boca... As mulheres gostam disso.

-Elas não gostam, elas fingem que gostam. A diferença é que eu não finjo.

-...

-Nossa, caiu no meu cabelo.

-É porque você é doida!