sábado, 31 de julho de 2010

Daniel, seu paletó pós-moderno e nossas memórias in the cage.


And love me for my mind, 'cause i'm a dangerous heart
...

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Abro com as mãos, te deixo olhar
Te levo pra dentro devagar
Sempre venho aqui nesse lugar...
tomar xerez da tua boca
Provar o sal do mar, mostrar um verso
provar um "amor eterno" (não acreditamos nisso)


Onde a sua mão está agora?
A minha você sabe bem...

Quanto mais tempo demora, mais violento vem.


[derretendo satélites - paula toller]

segunda-feira, 26 de julho de 2010


O princípio do começo é o início do final.
Marcha rápida ganha atalhos e acelera devagar. Amor apaixonado delirante odioso. A cópia, da cópia, da cópia do original. O barulho do silêncio agudo como um sussurrar. Sem vírgula, sem ponto, sem sentido, sem cessar. Mais rápido, contínuo, pausado, sem parar. Certo, vacilante, verdadeiro e vulgar. Carente, veemente, crente, insistente. Na batida, fora do ritmo, cética, usável, doente. Pra agora, nesse instante. Pra quê ir devagar?

Cata-vento, roda gigante, algodão doce, mesa de bilhar. Fantasia, desejo, sexo, pulsar. Machucando, mais rápido, adulando pra castigar.
Paradoxos, hipérboles e algumas metáforas. È uma, são duas, é meia, são várias. É a metade e o inteiro, o lado certo e o avesso. Na boca, nos nervos, no sangue, nas veias. Oral, passional, frigida e carnal. Na língua, nos ossos, na pele, no metal. Incompleta e completa, duvidosa e concreta. Incandescente, congelada, apática e visceral. O meu começo, o seu final. A minha boca na sua, a língua dela é suja. Nua, na rua, no beco, só sua. Vodus, chicotes, salto alto e agulhas. Velas, incenso, maresia e tortura. Careta, pura, bandida, puta. Minha, sua, rua, nua. Sua, minha, crua, puta. Seca, molhada, lisa, marcada. Reticente, marginal, simples, animal.
O princípio do começo é o início do final.


domingo, 18 de julho de 2010

O gato preto e Lorena enforcada



"enforquei-a porque sabia que me tinha tido afeição e porque sabia que não tinha me dado razão pela torpeza."



"Um homem não se apaixona por uma mulher por conta de detalhes. Não é o fato de ela ter um cabelo assim, um modo de agir assado, uma bunda desse ou daquele jeito ou uma maneira outra de pensar que faz com que ele a considere o seu par, a sua mulher, o seu amor. O tipo de sentimento profundo que brota do peito do homem em direção à amada nasce de uma única coisa: o vínculo. E uma pessoa não escolhe viver ao lado da outra porque se vincula a detalhes. O vínculo se dá em torno do que há de mais essencial no ser humano. Um homem se apaixona pelo que uma mulher é em sua essência, em sua mais íntima dimensão. O tipo de coisa que se percebe quando estamos despidos de todas as convenções sociais: filho de, amigo de, vindo de onde, vive de quê, essa ou aquela história de vida, esse ou aquele personagem, muito ou pouco dinheiro. Quando nos tornamos eu e você na última esfera possível do humano, quando somos praticamente bichos, quase animais irracionais, eu te amo. Eu te amo muito, por completo, totalmente, inteiro, irrestrito. Tudo o que representa ‘eu’ em mim te ama. E só. Tem mais não. "

qinho lindinho


domingo, 11 de julho de 2010


Ôh tempo, mova o pensamento...

Movimenta todo o sentimento...

o tempo soa - qinho

quinta-feira, 8 de julho de 2010

So I wanna say thank you:

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
Makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter
Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
It makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

domingo, 4 de julho de 2010

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Disseram que, possuído pelo ciúme, o marido deu-lhe uns sopapos com tanta força que ela perdeu o equilíbrio e caiu escada abaixo. Quebrou o pescoço.

Love hurts. Literalmente.