segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Com brutalidade me puxou para ele (nada surpreendente, já que trata-se de um animal) e segurou com força os meus braços. Eu resisti, é claro! Tentei empurrá-lo, ordenei que me soltasse.

“Fica quieta!”
“Vai se ferrar!”

Nós brigamos, nos ofendemos e eu bati na cara dele. Tinha raiva me queimando por dentro. Obviamente, fui vencida e virada de costas pra ele. Então, ele me pegou puxando meu cabelo com força e colocou minha cabeça no seu ombro direito. Beijou a minha boca, mordeu meus lábios e disse “você merece isso”. Ofegante, apertou meu corpo contra o dele. Eu estava de bruços, apoiada sobre os cotovelos e sem a menor chance de defesa. E nem queria. Queria ele colado em mim, queria ele dentro de mim.

Ele raspava a barba curta no meu pescoço, nos meus seios, olhava nos meus olhos e quando eu falava sacanagem no ouvido dele, o reino animal agradecia.
E segurava o meu quadril com força, puxava pra ele, pressionava o meu quadril contra o dele. Por trás, devagar...

"Diga que eu não sei de nada, nem posso saber..."
Até Secos e Molhados tocaram na minha cabeça doente.

Matamos um pouco pra fazermos renascer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário