domingo, 15 de novembro de 2009

Etcetera, etcetera... ♫

Os homens deveriam ser de corda. Aí vc daria corda quando quisesse usá-los e quando se tornassem obsoletos, era só deixar alí, em um cantinho. Ou colocá-los em um lixo de coleta seletiva para serem reciclados.

Deveria haver, em toda casa, um botão escrito "clear". E então, ao simplesmente apertá-lo, toda a sua casa - inclusive o quintal e os cachorros - ficariam limpíssimos e cheirosos. Enquanto a vassoura serviria apenas para espantar visitas indesejadas ou passar nos pés de alguém que não pretende se casar.

Deveria haver, no meu corpo, uma substância que me deixasse comer tudo e, ainda assim , continuar magra e saradíssima (com direito a barriga chapada e pernas incrivelmente duras).

Deveria haver alguma mágica que fizesse meu celular ter créditos ilimitados e, principalmente, meu cartão de crédito. E o que é melhor! Sem nenhuma fatura no final do mês.

Deveria haver uma terminação nervosa no cérebro das pessoas que as obrigasse a se preocupar mais com o bem das outras e com o meio ambiente. Não sei quanto a você, mas eu sinto dor sempre que vejo alguma imagem de desmatamento ou violência contra os animais.

Deveria haver uma casa toda feita de doces, assim como na história de João e Maria, só pra mim!!!

Deveria haver um produto que fizesse todos os pêlos do corpo feminino (menos sobrancelhas e cílios, é claro) caírem e não nascerem nunca mais e outro para as unhas, que as deixasse sem cutículas e prontas para passar esmalte. Além de uma pílula capaz de, milagrosamente, fazer meu cabelo crescer até a cintura de um dia pro outro.

Deveria haver 300 milhões de reais na minha conta. No mínimo.

Deveria haver um sensor em mim que me avisasse antes que eu vou me machucar.

Deveria haver alguma coisa que troxesse aqui pro meu lado o Daniel Johns. Ou o Johnny Deep. Ou o Michael Vartan (esse tem um olhar absurdamente apaixonante).

Deveria haver em mim asas, o poder de me teletransportar e de ler a mente da pessoa que eu quisesse, quando eu quisesse (um dom conveniente, eu diria).

Deveria haver um perfume que, quando o Coelho sentisse, se esquecesse completamente da Sra. Coelha Sortuda e do lugar que ele ocupa. E então, ele ficaria louco, deliciosa e completamente entregue às minhas vontades. Só às minhas, que fique bem claro!

Deveria haver, dentro de mim, uma segurança inabalável.

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